Método Sintético ou fonético
Este método enfatiza a análise auditiva, para que os sons sejam separados e assim ocorra a correspondência entre grafema-fonema, ou seja, letra-som.
O método sintético funciona a partir de estimulos sonoros , com os quais a criança passa a repetir. Nele se trabalha a pronúncia correta para evitar confusões entre os fonemas.
Deve-se ensinar um par de grafema-fonema de cada vez, sem passar para outro enquanto a associação não estiver clara e memorizada.
Com esse método a criança torna-se um aprendiz, pois vai juntando informações, que são apreendidas, e isso ao longo, pressupõe-se gerar um insight, com o qual a criança perceberá o processo de formação silábica, fazendo assim uma síntese a partir um certa quantidade de informções, isso pode variar de uma criança para outra.
Reap - Reforço escolar e apoio pedagógico
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
sábado, 2 de fevereiro de 2013
O método fônico
O método fônico estabelece uma associação entre os fonemas e grafemas, ou seja, faz uma relação direta entreos sons e suas respectivas letras. Pode ser realizado através de atividades lúdicas, para que não se torne cansativo, por parte do paciente em questão.
Este método possui variações, onde pode-se mostrar um fonema e associá-lo a objetos e apresentar obejtos para descobrir o fonema adequado.
A maior critica a esse metodo é o fato de não alcançar as muitas excessões da língua portuguesa Porém especialistas dizem que o método é capaz de alfabetizar crianças num período de 4 a 6 meses, sendo o método mais recomendado nas diretrizes curriculares de países desenvolvidos.
Este método possui variações, onde pode-se mostrar um fonema e associá-lo a objetos e apresentar obejtos para descobrir o fonema adequado.
A maior critica a esse metodo é o fato de não alcançar as muitas excessões da língua portuguesa Porém especialistas dizem que o método é capaz de alfabetizar crianças num período de 4 a 6 meses, sendo o método mais recomendado nas diretrizes curriculares de países desenvolvidos.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Erro!
Teóricos ajudam a
entender os erros
Jean Piaget – um dos primeiros a afirmar que o erro é
necessário quando sequer aprender. Para ele, a aprendizagem se dá por um
processo que chamou de autorregulação: a correção ou a manutenção de uma ação
tendo em vista um resultado a alcançar. Essas adaptações são chamadas por
Piaget de Feedback positivo (aquilo que pode ser mantido, pelo menos no
momento, pois é bom para o resultado pretendido) e negativo (o que precisa ser
revisto e abandonado). Ao mostrar um erro para o aluno e propor que reflita
sobre ele, você dá os dois tipos de feedback, que vão ajudá-lo a mudar suas
hipóteses sobre o conteúdo.
Lev Vygotsky – segundo o pensador, ao ingressar na
escola, a criança tem acesso a conceitos científicos que entram em contradição
com o conhecimento espontâneo que possuía. A dificuldade em se apropriar desses
conceitos é vista como um erro pela escola. Segundo ele, há dois níveis de
desenvolvimento: o real (o que a criança faz sozinha) e o potencial (o que ela
faria com ajuda). Na distancia entre os dois está a zona de desenvolvimento
proximal. Ao identificar o nível de desenvolvimento real do aluno, é possível
pensar em atividades que o ajudem a avançar, consolidando a zona de
desenvolvimento potencial.
David Ausubel – autor da teoria da aprendizagem significativa,
afirma que ensinar sem levar em conta o que a criança sabe é um esforço vão,
pois o novo conhecimento não tem onde se ancorar. Para ele, aprender
significativamente é ampliar e reconfigurar ideias já existentes na estrutura
mental e, com isso, ser capaz de relacionar e acessar novos conteúdos.
‘’A superação do erro
só acontece quando se toma consciência dele. Isso começa com ações exteriores,
apontadas pelo professor’’. Fernando Becker, docente da Faculdade de Educação a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Passos para resolver o
problema:
·
Propor desafios com o mesmo conteúdo;
·
Comparar a resposta atual com a errada;
·
Use abordagens diferentes, pois a mesma
pode não ajudar.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Planejamento de Estudos
Planejar
é preciso
Envolva-se
na vida dos filhos
ü A
escola se torna mais interessante para as crianças quando os pais se envolvem.
Trocar histórias sobre a época da escola e perguntar sobre o que foi aprendido
no dia faz com que os alunos prestem mais atenção ao que acontece para contar
em casa depois. ‘’Essa troca não só deixa a escola mais legal como estreita os
laços entre pais e filhos. É preciso ter paciência e ajudá-los no que
precisarem’’, explica a pedagoga Fernanda Neder. Vivenciar a vida escolar
também é importante. ‘’Os responsáveis precisam participar dos eventos ao longo
do ano. Os alunos acabam ficando frustrados pelo pouco interesse dos pais.
Crianças costumam ficar mais tranquilas se podem contar tudo em casa’’,
acrescenta a pedagoga Andréa Bichara.
Ensine
a estudar
ü ‘’Depois
da alfabetização, as crianças sabem ler, mais é uma leitura sistematizada, elas
não absorvem nada. Até o quinto ano, só há uma professora para todas as
matérias, que cria um laço afetivo com os alunos e entrega o conteúdo digerido.
A partir do sexto ano, são vários professores, que muitas vezes nem sabem os
nomes dos alunos’’, explica Fernanda. Para não se perderem nessa nova fase, os
pais devem orientar os filhos sobre como estudar corretamente e de forma
eficiente. Nas series iniciais, vale ler os textos juntos e perguntar o que a
criança entendeu da leitura. Para os mais velhos, resumos, questionários e
pesquisas podem ajudar a fixar a matéria.
ü Nas
disciplinas da área de exatas, os estudantes precisam entender que a resposta
correta só é alcançada errando, e que encontrar o problema faz parte do
aprendizado. ‘’Isso eles levam para a vida, depois, têm que aprender com os
erros. São noções que formam um adulto saudável e responsável’’, alerta a
pedagoga Fernanda.
Escolha
a escola certa
ü Matricular
os filhos em um centro de ensino forte, com provas semanais e carga horária
pesada pode não ser o ideal para todas as crianças. ‘’Alguns alunos têm um
perfil diferente, mais ligados às artes, e pedem por escolas com conceitos mais
humanistas. Só com o atendimento correto eles vão apresentar melhores
rendimentos’’, explica Fernanda.
Rotina
é a palavra de ordem
ü Crianças
menores precisam entender que é possível das atenção aos estudos e encaixar
momentos de diversão no mesmo dia. Um calendário benfeito, agradável e com
tempo para tudo se torna rotina rapidamente, e fica mais fácil seguir no
futuro. ‘’Eles têm que se envolver no processo e, por isso, escrever a rotina
em um papel bem grande, que vá ficar em um lugar onde pode enxergar, é o ideal.
Se estuda pela manhã, deve descansar um pouco depois do almoço e estudar em
seguida. Deixar para fazer os deveres à noite é ruim, pois eles ficam cansados
e sem vontade de estudar’’, explica Fernanda. O estudo deve ser sempre no mesmo
horário, mas vale um pouco de flexibilidade com compromissos – se a criança não
tiver tempo em um dia, é preciso compensar nos outros.
ü Para
que o aprendizado seja otimista, não dá para estudar todo o conteúdo do dia em
uma tarde. A dica é escolher duas matérias por dia, uma de exatas e outra de
leitura, e se dedicar a cada um por cerca de 40 minutos. Comece montando o
horário que têm aulas menos vezes por semana – se a frequência for de duas
vezes, 40 minutos por semana é suficiente para revisar o conteúdo. Matemática e
português devem ter prioridade e serem estudadas mais vezes por semana. ‘’Ler
os capítulos e fazer um resumo, questionário ou pesquisa para aprofundar a
matéria é suficiente. Depois do estudo é que devem vir as tarefas de casa’’,
ensina a pedagoga.
ü Os
pais que acreditam que devem matricular os filhos em muitas atividades
extracurriculares devem tomar cuidado para não pular etapas do desenvolvimento
da criança. Guardar um tempo para descansar e brincar é fundamental. ‘’O que
aconselhamos é, no máximo, duas atividades. Um esporte e um língua são
suficientes e não atrapalham o rendimento escolar’’, conta Andréa.
Organize
o espaço de estudo
ü Para
que seu filho renda bem durante o tempo de estudo, é preciso que ele tenha um
local especifico e bem pensado. A mesa deve ser grande o suficiente, com todo o
material escolar à mão e bem iluminada para evitar que o estudante tenha sono
ou enxergue mal. O local deve ser calmo, silencioso e bem arejado. E é
importante evitar distrações – por isso, equipamentos eletrônicos devem ficar
longe.
ü Do
ano anterior, vale guardar materiais que podem ser reaproveitados, como lápis,
canetas e borrachas. Antes de comprar tudo novo, é importante prestar atenção
se os livros também servem para o próximo ano. As provas e os documentos
antigos não precisam ser guardados, apenas se a criança tiver muita dificuldade
na matéria e o pai sentir que o conteúdo não foi fixado.
Incentive
ü Os
alunos precisam saber que estão no caminho certo, que estudar e conseguir boas
notas é o comportamento esperado. Por isso, os pais não devem deixar de
elogiá-los. A máxima ‘’não fez mais que a obrigação’’ não é saudável, só
diminui a autoestima do filho. E se o estudante não está indo tão bem na
escola, os pais devem acreditar que não é falta de capacidade, e apoiá-los no
momento complicado.
ü Alguns
alunos precisam de recompensas mais palpáveis. Vale uma tarde em um parque de
diversões, uma sessão de cinema ou um jantar especial. ‘’Se o incentivo
precisar ser mais forte, vale colocar dinheiro no páreo. Não acho que seja um
problema – se o estudante entende que seu trabalho é ir bem na escola, pode
parecer um pagamento por cada nota acima da média estipulada pelos pais’’,
acredita Fernanda. Se a estratégia for a contrária, negando privilégios a cada
nota acima baixa, tenha certeza de que não é só falatório infundado. ‘’Por
exemplo, muitos pais dizem que o filho não vai viajar no fim do ano, mas acabam
comprando as passagens de todo jeito e perdem a razão’’, explica a pedagoga.
Entenda
a fase que em que seu filho está
ü A
adolescência é uma fase complicada. O corpo está mudando, eles têm mais sono do
que o normal, se apaixonam e as meninas descobrem que são bonitas e só querem
saber de se arrumar. Tudo isso interfere no rendimento escolar, uma vez que
fica difícil prestar atenção às aulas com tantas coisas acontecendo. ‘’Além de
tudo, é a época na qual não perguntam, quando têm dúvidas, para não se exporem
para a turma’’, explica Andréa.
ü Mas
os pais têm que ficar atentos à falta de atenção e à dificuldade na escola –
pode ser uma fase da vida ou indícios de algum distúrbio, como dislexia,
transtorno de déficit de atenção (TDH) ou problemas de visão. Se há suspeita, o
ideal é procurar um médico para confirma-la e definir um tratamento.
Estimule
a independência
ü O
aluno deve entender que sua profissão é ser estudante, e que seu trabalho é dar
o melhor de si na escola. Para os pais mais corujas, é importante lembrar de se
distanciar um pouco a cada ano do filho e evitar ao máximo substituí-lo em suas
obrigações. Como em um emprego, cada um tem suas responsabilidades. Ou seja,
nada de fazer os deveres e trabalhos escolares. ‘’Se os pais fazem tudo, essas
crianças acabam crescendo sem noção de independência. É muito cômodo ter alguém
para fazer seus deveres e, quando eles são obrigados a resolver sozinhos, não
conseguem’’, afirma Fernanda.
ü Com
algum tempo, de escola, os estudantes vão aprendendo a se organizar sozinhos,
têm que assumir quando não fizeram dever e explicar seus atrasos. ‘’Os pais
devem ter confiança em seus filhos e delegar responsabilidades. Mas, de vez em
quando, é importante conferir se está tudo certo’’, ensina Andréa. Uma boa dica
para o começo das aulas é sentar com o filho e conversar sobre o ano anterior.
Ao discutir qual foi o método de estudo para as matérias em que não
apresentaram dificuldades e ao comprar com as mais difíceis, os alunos costumam
identificar seus erros e se motivam para o próximo período letivo.
Converse
com a escola
ü É
de suma importância que os pais dialoguem com a escola – afinal, é ali que seu
filho passa a maior parte do tempo. A coordenação deve ser capaz de definir os
pontos fracos do estudante e oferecer soluções e dicas para amenizar os
problemas. ‘’Nós acompanhamos de perto, e temos que avisar à família sobre as
dificuldades quando percebemos que o aluno não consegue resolver sozinho. Não
para que a família resolva, mas para que possa dar apoio e procurar
alternativas’’, afirma Andréa. Ficar atento à agenda do estudante também é
importante – não só deixa os pais a par do cronograma escolar como pode servir
de canal de comunicação entre a escola e os responsáveis.
ü Escutar
os filhos e conhecer os professores preferidos também é interessante. ‘’Não
precisa esperar a reunião de pais para procurar a escola. É bom entender o
vínculo com os professores, a rotina e as expectativas para o ano’’, conta
Andréa. Se seus filhos não estiverem indo bem nos estudos, mesmo com o esforço
dos pais e apoio da escola, pode ser a hora de contratar um professor
particular.
(Texto retirado da Revista Correio Brasiliense de 20 de janeiro de 2013)
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